Sunday 20 March 2011

Acordo Ortográfico: o perfil de quem adere

Afinal, quem é que tem pressa em aderir ao Acordo Ortográfico?
R: Quem não sabe escrever.

«(...) um adjetivo, remete-me logo para os verbos (...) as cabeças dos programadores não pensão todas da mesma maneira (...) deixo-vos um ótimo artigo (...)»

I rest my case.
É assim a vida...
Lamenta-se a morte da língua portuguesa... assiste-se ao seu funeral... ergue-se a cabeça e segue-se em frente; para Norte, towards the English language...

2 comments:

  1. Estive para comentar a anterior entrada sobre o AO. Não fiz. Mas agora não resisto... Diga lá em que dado minimamente credível se baseia para afirmar que quem adere ao AO é quem não sabe escrever?

    O seu argumento é tão válido como os que dizem que quem não adere é retrógrado...

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  2. Observação pura e simples.
    Nas variadas comunidades online onde participo cruzo-me com milhares de pessoas, dos mais variados meios sociais e intelectuais.
    E estou atento, muito atento, à escrita de cada um.
    A observação permite concluir duas coisas, uma óbvia, a outra não.

    Conclusão óbvia:
    A esmagadora maioria das pessoas não aderiu ao acordo ortográfico.

    Conclusão nada óbvia (mas não menos real que a óbvia):
    Tirando os professores (que foram obrigados a isso), dos poucos que aderiram voluntariamente ao AO, todos têm graves deficiências na ortografia (por exemplo, erros do tipo "passaste" / "passas-te", "há" / "à", ou "pensam" / "pensão" como descrito acima).

    Ainda pior que isso:
    O sr. Rui Tavares (a par de Vital Moreira, os únicos colunistas do Público que aderiram ao AO), num dos seus artigos de opinião escritos segundo o AO, também ele deu um monumental erro ortográfico.

    Cuidem de aprender a escrever primeiro, em lugar de se armarem em intelectuais por terem aderido ao AO (e serem gozados por todos pela pedantice de aderirem ao AO sem terem o brio de aprender a escrever correctamente a língua que estão a destruir).

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